Aos 2 anos de idade,  as crianças fazem crises de birra, manifestam crises de oposição, com tendência a recusar as propostas dos adultos. Conforme vão crescendo, começam a ficar mais dóceis e sociáveis, são muito questionadoras mas já podem aceitar alguns limites, buscando sempre mais autonomia e independência.

Agora já mostram interesse em brincar com outras crianças, podem compartilhar objetos e carícias físicas como beijos e abraços, que nestes tempos de infecção pelo coronavírus devem ser evitados. 

Do ponto de vista do desenvolvimento motor, as crianças já correm, saltam, sobem escadas, podem andar de triciclo, têm muito interesse pelo ambiente que as circunda e vontade de experimentar tudo. 

Sendo assim, como podemos controlar o uso de máscaras nessa idade? Se os cuidados falharem há aumento do risco de contaminação. No geral, a criança vai querer retirar, vai se sentir incomodada e o benefício poderá não compensar o risco.

Cada caso deve ser avaliado de forma individual, já que cada criança terá um grau de maturidade diferente, assim como de aceitação de regras.

A máscara de pano é recomendada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde para tentar reduzir os casos de infecção por coronavírus, e deve ter um tamanho adequado para o rosto da criança.

Vale ressaltar que o ideal é que as crianças fiquem em casa. A etiqueta com relação a tosses e espirros deve ser ensinada e praticada; lembrar que evitar os locais com aglomeração e praticar o distanciamento social de 1,50m a 2m representam uma das melhores atitudes comportamentais frente à pandemia.

Idas ao médico, ao supermercado e outros locais onde há circulação de pessoas requer o uso do acessório, e o entendimento de não colocar as mãos em objetos desses espaços. Uma máscara caseira pode ser usada por, no máximo, duas horas, já que seu uso prolongado aumenta a umidade na região, facilitando  a proliferação de vírus e bactérias. 

Os pais devem explicar para seus filhos que a máscara deve cobrir a boca e o nariz até voltar para casa e que não podem encostar nela. São os pais que colocam a máscara na criança, com as mãos limpas, e a retiram, sempre pelas alças laterais ou laço posterior.

No caso de retorno das atividades sociais e escolares, ou deslocamento para qualquer lugar onde haja aglomeração, o uso de máscara deve ser feito com muito cuidado e supervisão constante. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda treinamento dos professores e dos cuidadores nas atividades escolares ou sociais, além de supervisão constante, apenas quando houver adesão e uso adequados. 

Dessa forma, observe seu filho, dê o exemplo, e tente reduzir o estresse, colocando as regras de forma lúdica mas com responsabilidade. Ensine calmamente as necessidades atuais, como lavar as mãos e se comportar em ambientes com outras pessoas.

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